Bioshock
Nem precisa fazer muito suspense, é claro que estou falando de Bioshock.
Feliz 1959
Andrew Ryan era um visionário. Entre o capitalismo norte-americano, o comunismo soviético e as doutrinas da igreja católica, ele optou por criar sua própria sociedade, submersa em algum ponto do Atlântico e totalmente desvinculada da civilização. Bem-vindo a Rapture. Sem deuses ou reis, nesta cidade o artista não precisa temer o censor, o grande não fica constrangido pelo pequeno e cientistas não são limitados pela moralidade. Maravilhas da genética aperfeiçoam a raça humana além do imaginável. Mas quando o abuso foge do controle, o isolamento cobra seu preço.
Após um acidente aéreo, um sobrevivente sem nome descobre em um rochedo a entrada para Rapture. Ao acionar a batisfera que dá acesso à cidade, o desconhecido e o jogador deparam-se com o universo fantástico. Cartazes, avisos sonoros, néon e impressionantes efeitos de luz dão vida à uma cidade esquecida no tempo. Esses poucos minutos ilustram o alto valor de produção e denunciam: "Bioshock" é um grande jogo. Após a parada da batisfera, as coisas só tendem a melhorar para o jogador e piorar para o inafortunado sobrevivente.
A primeira cena de horror define o estado atual de Rapture. É um lugar amaldiçoado e esse sentimento de assombração persegue o jogador por toda sua jornada com sombras na parede e ruídos misteriosos. Em meio a mutantes e seres grotescos, uma voz amiga vem ao auxílio: através de um rádio de ondas curtas, Atlas pede auxílio para salvar sua família, presa em algum lugar da cidade. Enredo à parte, a voz atua muitas vezes como tutorial, explicando as peculiaridades do universo de "Bioshock", como os plasmids.
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Gee Gamer
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